[Valid RSS] Patinhas na Web: janeiro 2015

29 de janeiro de 2015

Pink bebezinha

Pink com 50 dias. 
Ela foi a primeira peludinha que peguei para ser minha companheirinha. Era uma bolinha de pelos aruivados e brancos com mesclas negras. Foi paixão à primeira vista.


Cheia de personalidade, logo demonstrou que não gostava que a segurasse, abraçasse e pusessem  no colo, rosnava e esperneava. Agrados somente sem pegações. Tal comportamento era frustrante para mim, pois desejava uma cadelinha que apreciasse ficar no colinho. Fazer o quê? 


                 A carinha de zangada mostra bem que está incomodada por ser segura pela patinha. 


           Tanta fofurice dava mesmo vontade de pôr no braço, fazer carinho e muitos agradinhos.


                                                  Minha bebezinha rabugentinha e mal humorada... 

8 de janeiro de 2015

Pituxa bebezinha!


Descobri o endereço onde encontrei Pituxa no Google. Anunciavam-na como sendo da raça Shy-tzu. Fui ao local conhecer a filhotinha e logo percebi que ela não era dessa raça, parecia mais uma mestiça de Shy-Tzu com Maltês ou Lhasa-Apso, pois tinha o focinho alongado e os olhos bem diferentes dos da raça que o vendedor havia anunciado. 


De início, não me senti atraída pelo animalzinho tão diferente do que eu esperava encontrar. Minha filha, que me acompanhava, gostou daquela coisinha muito miudinha, parecendo uma bolinha de pelos, encostadinha na parede, com um jeitinho tão tímido, um olhar tristinho. Foi prestando atenção à postura intimidada dela, do ar de abandono que transparecia da sua figurinha, com claros sinais de descaso e maus tratos que me enterneci com ela, peguei-a no colo e percebi que era aquela a cadelinha que eu queria. 


Pituxa era branca com manchas marrons do lado direito do corpinho, as orelhas de pelos escuros e tão pequenina que cabia deitada na palma da minha mão. Pesava 500 gramas, com cinquenta dias de nascida. O abandono e a falta de higiene em que vivera até então era evidente nos pelos da barriga e das patinhas amarelados pela própria urina. Sinal que estivera em algum muquifo apertado onde ela e a irmã ficavam presas e onde faziam as necessidades, sem que o dono providenciasse a higienização. Uma vergonha.


Não poderia deixá-la. Comprei-a e levei-a comigo. Com ela aconchegada no peito, logo vi que era a cadelinha que iria me dar o que eu precisava: carinho, companhia e afeto. A cadelinha esfregava o focinho no meu pescoço, dando lambidinhas e subindo para meu ombro. Apaixonei-me por ela... 


Levei-a a veterinária e fiquei chocada com o resultado do exame: tinha pneumonia, anemia, estava com o peso baixo, não havia sido vermifugada nem recebera nenhuma vacina. Levei minha bebezinha para casa e comecei a tratar sua saúde debilitada. Semanalmente, voltava com ela à veterinária, voltando sempre feliz com a sua reabilitação em progresso. Prova de que passara fome era a voracidade com que devorava as porções de papita. Ainda hoje ela é gulosa mais da conta, precisando de controle na alimentação para não ficar obesa.


Pituxa tem as perninhas curtas. Isto faz dela uma coisinha fofa e miudinha.  Resultante do cruzamento criminoso entre cães de raças incompatíveis, que a gerou, seria inevitável as sequelas. Ela tem os dedinhos tortos, virados para os lados, a arcada dentária é problemática, pois a arcada inferior é de Shy-Tzu, enquanto a superior é de Lhasa ou Maltês. Assim, ela tem problemas de mastigação, teve que ter os caninos inferiores limados por um dentista veterinário, porque estava encostando no céu da boca, com perigo de perfuração. Teve que tirar um dentinho inferior porque não havia espaço para todos. Pituxa tem outros problemas na arcada inferior, mais curta que a superior. Sua ração é de um tipo menos duro para facilitar a mastigação sem ferir a gengiva. 
Graças a Deus, trouxe-a para minha vida. A amo essa fofurinha como se ela fosse meu eterno bebezinho.
Ao contrário de Pink, ela não é agressiva comigo, nunca rosnou para mim, tampouco me abocanhou. É muito apegada, está sempre onde estou,
dorme comigo e adora meu colo. 


7 de janeiro de 2015

Quando o ciúme atrapalha...



Apesar dos cinco anos de convivência, Pink não gosta de Pituxa. A ciumeira inicial, que provocou um longo período de agressividade comigo e acentuada rejeição à Pituxinha, melhorou, arrefeceu. Todavia, nunca as duas brincaram juntas: Pink sempre se afasta, quando a irmã se aproxima dela. Com a passagem do tempo, Pituxa deixou de se aproximar, desenvolvendo uma sistemática indiferença pela mau humorada Pink.


Eu ficava de coração apertado ao ver Pituxa se esforçando para brincar com Pink, tentando se deitar juntinho dela... Às vezes, ficava mordiscando a sua cauda ou as patinhas traseiras, irritando a indiferente Pink. Por isso, a chegada de Paquita foi um presente precioso para Pituxa. Paquita logo ficou muito interessada em boas e prolongadas brincadeiras com a solitária nova irmã.