[Valid RSS] Patinhas na Web: 2016

30 de setembro de 2016

Minhas amadas peludinhas!




PITUXA, minha eterna bebezinha...

                             Paquita e Pituxa, minhas peludinhas amadas!

                                                        PITUXINHA

PAQUITA


                             Minhas três princesas: Pink, Paquita e Pituxa...



3 de maio de 2016

Um cão apenas- Cecília Meireles



Subidos, de ânimo leve e descansado passo, os quarenta degraus do jardim – plantas em flor, de cada lado; borboletas incertas; salpicos de luz no granito eis-me no patamar. E a meus pés, no áspero capacho de coco, à frescura da cal do pórtico, um cãozinho triste interrompe o seu sono, levanta a cabeça e fita-me. É um triste cãozinho doente, com todo o corpo ferido; gastas, as mechas brancas do pêlo; o olhar dorido e profundo, com esse lustro de lágrima que há nos olhos das pessoas muito idosas.
Com um grande esforço, acaba de levantar-se. Eu não lhe digo nada; não faço nenhum gesto. Envergonha-me haver interrompido o seu sono. Se ele estava feliz ali, eu não devia ter chegado. Já que lhe faltavam tantas coisas, que ao menos dormisse: também os animais devem esquecer, enquanto dormem… Ele, porém, levantava-se e olhava-me. Levantava-se com a dificuldade dos enfermos graves, acomodando as patas da frente, o resto do corpo, sempre com os olhos em mim, como à espera de uma palavra ou de um gesto. Mas eu não o queria vexar nem oprimir.
Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse, que receitasse, encaminhá-lo para um tratamento… Mas tudo é longe, meu Deus, tudo é tão longe. E era preciso passar. E ele estava na minha frente, inábil, como envergonhado de se achar tão sujo e doente, com o envelhecido olhar numa espécie de súplica. 
Até o fim da vida guardarei seu olhar no meu coração. Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade de nem sempre poder socorrer, neste complexo mundo dos homens. Então, o triste cãozinho reuniu todas as suas forças, atravessou o patamar, sem nenhuma dúvida sobre o caminho, como se fosse um visitante habitual, e começou a descer as escadas e as suas rampas, com as plantas em flor de cada lado, as borboletas incertas, salpicos de luz no granito, até o limiar da entrada. Passou por entre as grades do portão, prosseguiu para o lado esquerdo, desapareceu.
Ele ia descendo como um velhinho andrajoso, esfarrapado, de cabeça baixa, sem firmeza e sem destino. Era, no entanto, uma forma de vida. Uma criatura deste mundo de criaturas inumeráveis. Esteve ao meu alcance, talvez tivesse fome e sede: e eu nada fiz por ele; amei-o, apenas, com uma caridade inútil, sem qualquer expressão concreta. Deixei-o partir, assim, humilhado, e tão digno, no entanto; como alguém que respeitosamente pede desculpas de ter ocupado um lugar que não era o seu.
Depois pensei que nós todos somos, um dia, esse cãozinho triste, à sombra de uma porta. E há o dono da casa e a escada que descemos, e a dignidade final da solidão.



30 de abril de 2016

Um exemplo de amor e lealdade

                                                                    FOTO DE BOBBY

Os cães da raça Skye Terrier são oriundos da ilha de Skye e são conhecidos por sua lealdade e companheirismo.
Bobby, um cão Skye Terrier ainda novo, era o fiel companheiro de um polícial chamado John Gray. John e o cão converteram-se em amigos inseparáveis, estavam sempre juntos, especialmente à noite quando o Bobby não arredava do tapetinho ao pé da cama de John, notadamente durante a doença do seu dono, acometido de tuberculose. Esta cumplicidade perdurou até o ano de 1858, quando John morreu e foi enterrado no cemitério Greyfriars. Seu cãozinho acompanhou o féretro do seu dono até terminar seu sepultamento.

                                                               Sepultura de Jonh Gray

A partir daquele dia, durante 14 anos, diariamente, Bobby dirigiu-se ao cemitério e permaneceu ao pé da sepultura de seu dono, durante a noite. Mesmo com chuva, frio e madrugadas nevadas, o fiel cãozinho nunca deixou de ir para perto do seu dono, nem a velhice, as doenças e a visão deficiente impediram-no de visitar o lugar que sabia guardar o que restava de John. E assim foi até sua própria morte em 1872. Bobby foi encontrado morto, deitado sobre o túmulo de John.

                                                               O Túmulo de Bobby

Mas, onde ficava e o que fazia Bobby durante o dia, após a morte do seu dono? Ora, não lhe faltaram amigos e pessoas que o alimentassem, pois tornara-se um cãozinho famoso e querido devido à sua amizade e lealdade à memória de John. Além disso, o Castello de Edimburgo era um dos lugares favoritos de Bobby, resultando dessa sua preferência o surgimento de uma tradição que ligou o cãozinho ao Castelo de Edimburgo: trata-se do disparo de canhão que passara a ser dado diariamente às 13 hrs.
Conta a lenda que um capitão de marinha visitou Edimburgo em 1860. Quando voltou a seu lar, informou que tinha visto uma cidade maravilhosa, cheia de construções e monumentos esplêndidos, onde viviam homens sábios e belas mulheres. Tinha só um problema, ninguém sabia a hora correta do dia. Tinham suficientes relógios, mas nenhum deles indicava o mesmo horário.
Em 1861, a situação foi corrigida quando os servidores públicos da cidade decidiram que fosse feito um disparo de canhão todos os dias no castelo. Desse modo, todos os cidadãos poderiam ajustar seus relógios.
Ao mesmo tempo em que esta tradição começou, Bobby ficou amigo de um soldado nos quartéis do castelo, seu nome era Scott, que apresentou a Bobby a seus amigos e todos deram as boas-vindas ao novo camarada peludo. Uma das responsabilidades do sargento Scott era a de ajudar a disparar o canhão e Bobby sempre o seguia às rampas do castelo para ser testemunha da ação.
Imediatamente após o disparo, Bobby se dirigia a um restaurante chamado "The Eating House", onde o dono regularmente lhe dava o seu almoço.
Logo ele se converteu em uma atração diária. Uma multidão frequentemente reunia-se nas portas do cemitério ou do restaurante para esperá-lo. Bobby não perdia tempo com sua comida. Nem bem terminava, corria para o cemitério para se sentar pacientemente ao lado da sepultura de John Gray.
O cãozinho é uma parte querida da história de Edimburgo, sua coleira e seu prato são preservados na Casa Huntly, o museu dedicado à história da cidade.
Após a morte de John Gray, Bobby não tinha dono oficial. Era amado e regularmente alimentado pelas famílias e comerciantes situados ao redor do cemitério, mas ninguém tinha pago a sua licença, motivo pelo qual, mais dia menos dia, seria levado pela carrocinha.
O Sr. James Brown que cuidava do cemitério, contou como encontrou Bobby deitado sobre o túmulo, à manhã seguinte do enterro. Como era proibido a permanência de cães no cemitério, o Sr. Brown perseguia o cãozinho até tirá-lo dali, mas na manhã seguinte ele voltava. Uma e outra vez Bobby foi afugentado ate que o Sr, Brown ficou com pena e permitiu que ficasse.
Ainda nos dias de clima mais horrível, Bobby não abandonava sua posição, e com freqüência latia naqueles que tentavam convencê-lo de que ficasse em suas casas.
Felizmente para Bobby, o prefeito da cidade, Sir William Chambers era um amante dos cães. Como chefe do município, era um homem poderoso e quando o assunto da licença de Bobby surgiu, pediu para conhecer o cãozinho. Sir William ficou encantado com ele e decidiu pagar por sua licença indefinidamente. Ele deu uma coleira a Bobby, a que se encontra hoje no museu, e um prato de bronze com a seguinte inscrição: "Greyfriars Bobby do Prefeito, 1867, autorizado".
A área da cidade antiga por onde Bobby perambulava e agora se encontra sepultado, tem muitos exemplos de belos monumentos dos séculos XVII e XVIII.


Um ano após a morte de Bobby, a Baronesa Burdett Coutts mandou esculpir uma estátua e uma fonte para comemorar a vida de um cão devoto e a história de uma amizade que superou a morte. A estátua está a poucos passos do cemitério e atrás dela, há um pub que leva o nome do cãozinho em sua honra.

29 de abril de 2016

Paquita formosinha!



                          Olha elaaaa! Toda vaidosa, de lacinhos na cabeça, pronta para o passeio.

Paquita no colinho da mamãe.

Paquita e Pituxa



18 de abril de 2016

Pink bebezinha...

                                                Olha elaaaaa! Tão pequenininha e fofinha...

Pink com Débora

                                              Pose de quem sabe que é muito cute,cute...

                                                                       Muito lindinha!

17 de março de 2016

Pituxa fofinha


                                                         Pituxa em dia de banho e tosa.


                                                                        Linda e fofinha

15 de fevereiro de 2016

Pink em dia de tosa.





Dia de fazer a toillete no Pet. Pink antes da tosa.

                                                  Pink de pelo tosado  para encarar o verão.


O corte bebê deixou-a frequinha para o veraneio na praia.

14 de fevereiro de 2016

É nós na fita!


                                  Quanta fofurice, meu Pai!


PAQUITA com cinco anos (foto acima) e com sete meses, na foto mais abaixo.

1 de fevereiro de 2016

Dormindo com o brinquedinho preferido.



                                        Paquita agarradinha com o sei hipopótamo de pelúcia...

Quase dormindo...


Acordando...

22 de janeiro de 2016

Uma história emocionante...




Imóvel, sem condições de latir, ficar em pé ou ter qualquer reação. Patrick foi achado assim, entre sacos de lixo. Mas essa história acaba bem!
Não se sabe ao certo quanto tempo esse cão passou por maus cuidados, ninguém o alimentou ou deu água. O fato é que, prestes a morrer por inanição, ele foi encontrado. E uma emocionante história começou a se desenrolar.


Ao ser achado, Patrick, um cão da raça pitbull, pesava apenas 9 quilos – cerca de 15 quilos menos do que seria seu peso normal.


Para você ter uma idéia do que é isso, seria o equivalente a uma pessoa de 75 quilos ser encontrada pesando apenas 25. Dá para imaginar?


A história de Patrick poderia ser apenas horripilante, não tivesse ela um final feliz. O cão foi encontrado no dia de ST Patrick (por isso deram a ele esse nome), numa lixeira de um grande edifício em Neward, New Jersey, EUA.


Investigações feitas pelo governo de lá, apuram a responsabilidade de sua dona, Kisha Curtis, no deplorável estado do animal. Se comprovado que ela o manteve em severas condições de maus tratos, negando-lhe comida e água inclusive, ela deverá ser condenada a até 18 meses de prisão.


O fato é que ao ser resgatado de entre o entulho, por um dos lixeiros que percebeu que o animal ainda estava vivo, Patrick ganhou uma esperança.


Ainda que a recuperação fosse quase impossível, ele foi conduzido para o Garden State Veterinary Specialists, uma clínica veterinária dirigida pelo casal Thomas e Patrícia Scavelli, onde um poderoso e intenso tratamento foi imediatamente iniciado.


Esse tratamento, que exigiu inúmeras transfusões de sangue, uma dieta especial, longas horas de fisioterapia, remédios e, muito carinho e amor, deu certo.


Cerca de 1 ano após ser encontrado praticamente sem vida, Patrick se recuperou, está com cerca de 24 quilos e se tornou um cachorro bonito e vistoso.


Hoje, há até uma disputa para saber quem ficará com ele. Sua antiga dona? Ah, vamos vamos de coisas boas, não é mesmo?


Abaixo veja fotos de Patrick, após o tratamento. As fotos desse artigo são de Mel Evans / Associated Press.


Esta história cruel não é um fato isolado. Ela se repete em muitos países. Infelizmente o ser humano é capaz de covardias e maldades que nem o diabo acredita.