[Valid RSS] Patinhas na Web: abril 2019

23 de abril de 2019

LUÍSA MELL, UMA VOZ EM DEFESA AOS ANIMAIS...



Defensora dos direitos dos animais, Luisa Mell esteve no Especial Inspiração na última quinta-feira, 11/4, para prestigiar cinco personagens com histórias extraordinárias e altruístas. Nos bastidores do Caldeirão do Huck, a ativista falou sobre uma mudança de comportamento que vê na sociedade, e ressalta a importância das redes sociais para a causa animal. 
"Na nossa Legislação, e em quase todas do mundo, os animais ainda são tratados como coisas. Mas, a gente vê uma mudança na sociedade. A sociedade está se importando mais, tentando dar voz a esses animais. E eu faço parte, também, disso." 
Luisa Mell é ativista dos direitos animais.
Em 2015, a ativista criou o Instituto Luisa Mell – ONG que atua em defesa aos direitos dos animais. O projeto cresceu, ganhou uma sede e, atualmente, abriga mais de 300 animais, entre cães e gatos resgatados das ruas. Hoje, Luisa comemora a mudança de mentalidade nas pessoas, que passaram a valorizar mais a causa. 
"A consciência das pessoas mudou muito, principalmente nos últimos anos, em que a crueldade dos canis veio a público. Então, as pessoas estão pensando mais sobre o assunto, querendo transformar, realmente, a realidade." 
Há 4 anos, Luisa realiza um trabalho excepcional de resgates e denúncias contra maus-tratos e abandono de animais. As redes sociais são uma espécie de recurso para a ativista, que costuma relatar crimes e difundir opiniões em sua página pessoal. Otimista, ela acredita que a internet apresenta um grande potencial para mudar o mundo. 
"As redes sociais são uma grande arma, e a gente tem que usá-las para o bem. Acho que elas podem e estão mudando o mundo. Elas mostram coisas que as pessoas não sabiam. A gente tem uma chance de mudar esse mundo, e é pelas são redes sociais." 

A ativista afirma que o bem que faz pelos animais traz resultados positivos tanto para os bichos quanto para ela mesma: 
"Quando você está dando, você recebe muito mais. E entendo isso na prática. Eu salvo um animal e faço tudo por ele, mas a minha felicidade e emoção de ver esse animal sendo amado, não dá para descrever. São coisas que o dinheiro não compra, e isso é o que o meu trabalho me dá". 
O Especial Inspiração foi ao ar no  sábado, 20/4, no Caldeirão do Huck! 


O Altas Horas do último sábado, 8/9, recebeu a ativista Luisa Mell, conhecida por sua luta contra maus-tratos e abandono de animais, ela deu algumas dicas ao Gshow para quem quer adotar ou, ainda, resgatar um bicho. A fundadora do Instituto Luisa Mell – ONG que atua em defesa aos animais – ainda alertou sobre o que fazer caso testemunhemos atos de crueldade ou violência aos bichos. 
👉 O que fazer para adotar ou resgatar um animal? 
"Se você quer adotar um animal, você pode procurar em qualquer ONG da sua cidade ou em Centros de Controle de Zoonoses. Mas você também pode ajudar aquele cachorro que está ali, do seu lado, sofrendo. Qualquer pessoa pode e deve fazer a diferença." 
"Se o cachorro está muito machucado, às vezes, ele pode ficar agressivo, mas por medo. Então, o que eu sempre faço é abaixar, tentar ficar na altura do cachorro. Jogo uma comida e vou me aproximando, sempre conversando com o animal com uma voz doce." 
👉 E como proceder em casos de crueldade ou violência aos bichos? 
"Se você testemunhar maus-tratos, crueldade com os animais, lembre-se de que eles não podem se defender sozinhos. Eles precisam da nossa ajuda. Se você vir qualquer coisa, já tire o seu celular e filme, para que a gente tenha essa prova." 
"Chame sempre a polícia, no 190. Eles são obrigados a ir. Deixar um cachorro 24 horas por dia acorrentado, sem água e sem comida, sem abrigo para sol e para chuva, e sem atendimento médico veterinário, também é crime. Em todas essa situações, você deve chamar a polícia."




6 de abril de 2019

A Holanda é o primeiro país sem animais abandonados...


A Holanda se tornou o primeiro país sem animais abandonados. Um dado considerável nesta notícia é o de que isso aconteceu sem a necessidade de sacrificar quaisquer animais ou colocá-los em um canil.
Resumidamente, isso ocorreu porque as leis holandesas são muito duras com as pessoas que abandonam cães.
Multas por abandono atingem a casa dos milhares de euros. Assim, as pessoas pensam duas vezes antes de abandonarem um cão nas ruas.
Embora houvesse campanhas de sensibilização para a causa e multas aplicáveis, as ruas da Holanda estavam cheias de cães. Isso se devia em grande parte ao fato de que as pessoas preferiam comprar cães de raça pura a adotarem um animal. Portanto, era necessário impedir que os cães que viviam nas ruas continuassem a se reproduzir.
A Holanda se tornou o primeiro país sem animais abandonados. Isso aconteceu sem a necessidade de sacrificar quaisquer animais ou colocá-los em um canil. Foto: labioguia
O governo assumiu o custo de esterilização e organizou campanhas maciças para fazer isso aos animais de rua, e assim os proprietários de cães de estimação poderiam esterilizá-los gratuitamente, caso quisessem.
Outro fato importante foi cobrar altos impostos sobre os animais puros. Dessa forma, as pessoas optariam por adotar os sem raça definida.